Acredita-se que o açafrão-da-índia (Curcuma longa), não é rico em nutrientes clássicos como proteínas, lipídios e vitaminas, os responsáveis pelos efeitos benéficos são a curcumina, um antioxidante do grupo dos polifenóis, e compostos como tumerona e limoneno.Os antioxidantes, agem contra os radicais livres, que são aquelas moléculas instáveis que aceleram o envelhecimento das células e consequentemente do corpo.
O açafrão tem se mostrado capaz de interferir nos múltiplos mecanismos de sinalização celular, como morte de células cancerosas, inibição da proliferação e tamanho do tumor e diminuição de processos inflamatórios.
Além disso,eleva a eficiência de várias drogas quimioterápicas convencionais aumentando a sua permeação nas células doentes, sendo muito bem vindo no auxílio de tratamento de leucemias, linfomas e outros tipos de cânceres, como gastrointestinais, neurológicos, de pele, entre outros.
Nas doenças cardíacas, a curcuma atua de várias formas, sendo como antioxidante, reduzindo o LDL(mau colesterol)que se acumula nas paredes dos vasos, problema que causa aterosclerose.
Já no cérebro, a cúrcuma trabalha fundamentalmente na redução dos processos inflamatórios que formam placas no cérebro, destruindo neurônios.
Um estudo promovido em 2009, pelo Centro de Pesquisa de Nutrição Humana da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, mostrou que a curcumina pode ter efeito benéfico sobre o peso corporal.
O teste demonstrou que ratos alimentados com a substância na dieta, controlaram o ganho de peso, observando-se um menor crescimento dos vasos sanguíneos e conseqüentemente, menos expansão de gordura, notando-se também a diminuição de níveis sanguíneos de colesterol e gordura no fígado dos ratos.
Fonte-Vida Natural e Equilíbrio-Edição-42.