A esclerose múltipla é considerada uma doença inflamatória onde ocorre degeneração das bainhas de mielina que envolvem os axônios do cérebro e da medula espinhal. A doença manifesta-se geralmente em jovens adultos e é mais freqüente em mulheres.
Os trabalhos científicos apontam a relação entre EM e os hábitos alimentares de algumas populações.Observou-se que a doença ocorre com maior incidência em populações que consomem grandes quantidades de alimentos de origem animal, apresentando os pescados um efeito protetor em relação esta patologia.
Conforme rota bioquímica da doença, pesquisadores sugerem que todas as substâncias mensageiras responsáveis pela reação imune equivocada da EM se formam a partir do ácido araquidônico um dos múltiplos ácidos graxos insaturados. Essa substância promove inflamação e é encontrada principalmente em alimentos de origem animal, como a carne, a gema de ovo, a gordura do leite e a manteiga.
Os alimentos vegetais não possuem essa substância; os óleos vegetais como o ácido linoleico gama e mesmo os óleos de peixe podem inibir a formação dos agentes inflamatórios.
Através deste conceito, as principais metas em termos de alimentação para as pessoas que necessitam conviver com a EM, seria sem dúvida a redução do ácido araquidônico presente no organismo (elevando o consumo de verduras e legumes) e o de diminuir a formação de substâncias inflamatórias, através da adequação da dieta individualizada e com suplementação de nutrientes antioxidantes quando necessário.